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Em entrevista ao Morning Show, Coronel Salles defende atuação da GCM na cracolândia

  • Foto do escritor: Renan Santiago
    Renan Santiago
  • 6 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura
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Em entrevista ao programa Morning Show, da Jovem Pan, o vereador Coronel Salles saiu em defesa da GCM e criticou as restrições à atuação dos guardas-civis na cracolândia, medida que foi decidida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.


De acordo com a decisão, os guarda-civis ficam impedidos de atuar como Polícia Militar em possíveis ações de dispersão contra o tráfico e usuários de drogas. Questionado sobre o assunto, o vereador Coronel Salles, que foi ex-comandante da Polícia Militar do Estado de São Paulo, defendeu que o município recorra da medida o mais rápido possível. "Decisão judicial se cumpre, mas a Procuradoria-geral tem que ingressar imediatamente com recurso. Sou contra de início, é impossível. Como é que o guarda-civil vai atuar, preservar a sua vida?", questionou o parlamentar.


O vereador também argumentou que a decisão pode colocar a GCM em situação de vulnerabilidade contra criminosos. "O pior trabalho policial do mundo é o dos guarda-civis nas cenas abertas de uso nos Campos Elíseos, chamada cracolândia. Eu fui subprefeito da Sé, trabalhei no Choque por 18 anos no centro de São Paulo. Eles têm facas, armas e irão para cima. Como o GCM vai se defender?", perguntou.


Com a decisão, a guarda-civil metropolitana também fica proibida de usar balas de borracha e bombas de efeito moral em confrontos com os usuários de drogas e traficantes, medida que o Coronel Salles também é contra. "Quando você utiliza uma carabina com elastômero (granada de efeito moral), é uma arma de proteção coletiva daquele grupo que está ali. Você não pode utilizar o elastômero, vai dar tiro de .40 neles?", afirmou. "Sou a favor da guarda atuar na cracolândia, sim. Ela faz um trabalho belíssimo, são homens e mulheres de muito valor. Agora, com esse cenário, não podemos deixar a tropa desse jeito lá", argumentou o vereador.


Assistir aqui à integra da entrevista.





 
 
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